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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Governadora Roseana Sarney tenta evitar disputa entre aliados


O Imparcial

A governadora Roseana Sarney (PMDB) tem feito malabarismo para evitar que a o pleito municipal a coloque em meio ao fogo cruzado de aliados que disputam prefeituras em um mesmo município. Esta semana, o desabafo do vice-líder do governo, deputado estadual Magno Bacelar (PV), ascendeu o alerta, para que nenhum aliado sinta que outro está sendo beneficiado pelo governo.

Em importantes cidades como Caxias, Chapadinha, Bacabal, Timon e Cantanhede, candidatos da base governista se enfrentam.

Em Caxias, Paulo Marinho Júnior (PMDB) enfrenta Helton Mesquita (PSC). Os dois são aliados da governadora Roseana Sarney. Eles ainda enfrentam o problema da liderança do oposicionista Leo Coutinho (PSB) nas pesquisas de intenção de votos.

Na cidade de Timon, Edivar Ribeiro (PMDB) com apoio de Socorro Waquim enfrenta o deputado estadual Alexandre Almeida (PSD). Lá também um oposicionista lidera as pesquisas de intenção de votos o deputado estadual Luciano Leitoa (PSB).

Em Cantanhede, reduto político do secretário de Articulação Política do Estado, Hildo Rocha, Mirian Rocha (PMDB) enfrenta o atual prefeito Zé Martinho (DEM), o Kabão.

Chapadinha foi a cidade onde se gerou a discórdia. A disputa no município já virou até caso de polícia, com acusações de agressão física a um assessor do deputado Magno Bacelar (PV). O vice-líder do governo na Assembleia disputa a eleição com a atual gestora Ducilene Pontes (PRB).. Magno esta semana, acusou o governo de liberar R$ 1,3 milhão em convênio para Belezinha fazer estradas em povoados neste período de campanha, o que favoreceria a adversária dele e ressaltou que defende o governo dia e noite. . Magno voltou à tribuna e pediu desculpas, porém, alertou que gostaria que houvesse apuração, e que, se constatado algum contrato ilícito, não retiraria uma só palavra do que disse.

Para o líder do governo na Assembleia Legislativa, César Pires (DEM), a disputa entre aliados da governadora é natural pela dimensão deste grupo político. Pires afirmou que o problema com o deputado Magno foi superado pelo fato do próprio parlamentar ter se retratado. "O nosso grupo político é muito grande, e por isso abriga várias correntes. políticas. Houve um ciúme natural da política pelo deputado ter imaginado que haveria benefício à sua adversária. Nessa época aparecem muitas coisas. A disputa é muito acirrada", declarou.

Pires afirmou que Roseana já definiu que não participa da campanha onde dois aliados disputam e quer que o secretariado também não participe. Onde houver disputa entre membro do grupo roseanista contra um de oposição (PCdoB, PDT, PSB, PSDB e PPS, por exemplo), os secretários estão livres para participar do pleito, e a própria governadora deve encampar em busca de votos. "Onde tiverem aliados disputando, a governadora e os secretários não participarão. Nós, deputados da base, é lógico que temos preferências divergentes e estaremos encampados em polos divergentes em alguns lugares. Aí, a governadora não fará intervenção. A exceção é somente para os secretários que também são deputados, políticos que fazem política em determinada região. Mas não podem falar em nome do governo ou da governadora, mas em nome deles", delineou.

Cesar Pires foi taxativo em reafirmar que não houve convênio para asfaltamento no município de Chapadinha e que não existe nenhum convênio irregular ou eleitoreiro do governo. "Todos os convênios que o governo faz são corretos. Nunca existiu sequer denúncia contra algum convênio do governo. O Magno mesmo reconheceu que não havia comprovação de suas declarações. A governadora tem um carinho muito grande por ele e ele não vai deixar de ser um aliado", declarou.

O secretário de Articulação Política, Hildo Rocha, confirmou que a governadora se mantém neutra em vários municípios, mas afirmou que em Chapadinha, apoia plenamente a candidatura de Magno Bacelar (PV). "Acontece em vários municípios de termos aliados disputando e a governadora se manterá na neutralidade. Mas em Chapadinha, damos total apoio a Magno. Ele é nosso vice-líder na Assembleia. No dia seguinte àquele discurso ele já pediu desculpas e sabe que tem nosso apoio. Foi comprovado que não houve este convênio que ele tinha ouvido falar", afirmou.

Já em Timon, por exemplo, Hildo disse que não tem como a governadora subir em um palanque e se manterá neutra. "Fizemos de tudo para que o Alexandre e o Edivar estivessem juntos mas eles não aceitaram, então, não tem como a governadora estar no palanque de um aliado em detrimento de outro", declinou.

O secretário afirmou que antes das definições das candidaturas, foi solicitado as uniões dos adversários em única candidatura. Onde a união não ocorreu Roseana não poderá subir no palanque de nenhum deles.

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